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Rio de Janeiro (AFP)
O Supremo Tribunal Federal manteve a exigência de que qualquer pessoa que acesse os pontos turísticos do Rio de Janeiro tenha um certificado de vacina Covit-19, a partir de sexta-feira.
O mandato também se aplica ao acesso a outros espaços públicos, como teatros, teatros, ginásios, museus, pavilhões desportivos e salas de conferências – mas não a restaurantes, bares ou centros comerciais.
Os visitantes estrangeiros estão autorizados a emitir um passe de saúde internacional.
Um juiz de primeira instância rejeitou a medida, chamando-a de “ditadura da saúde”.
Mas o juiz do Supremo Tribunal Federal, Louis Fox, anulou a decisão na quinta-feira à noite, argumentando que os esforços para combater a epidemia, como o Health Pass, são de responsabilidade do prefeito.
“Esta é uma cidade turística que quer comemorar o Ano Novo, a festa e o verão com seus hotéis”, disse o prefeito Eduardo Pius, que saudou a decisão do tribunal.
“Na segunda quinzena de novembro, quase 100% (moradores do Rio) vão tomar a segunda dose … Gostaríamos de dizer ao turista responsável que foi vacinado com passaporte: ‘Não se preocupe’.
Aos que não foram vacinados, Pio entregou um recado contundente: “Por favor, não venha, não será bem recebido no Rio de Janeiro”.
A cidade de 6,8 milhões de habitantes, famosa por suas belas praias e vistas deslumbrantes, viu recentemente um aumento nas infecções por vírus corona devido à variação do delta.
O Rio aposta em uma vacina abrangente para trazer de volta eventos queridos como o festival anual, o maior festival do mundo a ser cancelado este ano devido a uma epidemia.
O Brasil, com uma população de 213 milhões, registrou quase 600.000 mortes de Covid-19, perdendo apenas para os Estados Unidos.
O Rio tem uma taxa de mortalidade por vírus corona de 439 por 100.000 pessoas – muito maior do que a média nacional de 280.
O Brasil começou tarde com a vacina do vírus corona, mas agora é o quarto país com maior dose.
Quase dois terços da população recebeu pelo menos uma dose de vacina e 35% foram totalmente vacinados. No Rio, esse número chega a quase 50%.
21 2022 AFP