As exportações brasileiras de soja na primeira quinzena de janeiro foram significativamente maiores do que no mesmo período do ano passado, o que, segundo o órgão de comércio exterior do país, Sussex, poderia sustentar o preço das oleaginosas locais.
O maior produtor e exportador de feijão do mundo exportou 1,24 milhão de toneladas de oleaginosas em 16 de janeiro, enquanto o país exportou apenas 17.500 toneladas no mesmo período do ano passado, de acordo com um relatório do CESSEC de 17 de janeiro. Em janeiro do ano passado, os dados mostraram.
A maior parte das exportações de soja de janeiro foi para a China – o maior importador de grãos do mundo.
Além disso, a safra brasileira de soja começou bem antes do cronograma normal, o que sustenta as quantidades exportadas. A colheita nos estados de Mato Grosso e Paraná começou quase três semanas antes do ritmo do ano passado.
De acordo com AgRural, uma empresa de consultoria agrícola, Jan. A partir do dia 13, a área de 40,4 milhões de hectares no Brasil rendeu 1,2%, ante 0,4% no mesmo período do ano passado e 1,1% na média de cinco anos.
Em Mato Grosso, a colheita está concentrada no oeste e centro-norte, com os primeiros relatórios sugerindo fortes rendimentos, disse o assessor.
Em 2021, o Brasil havia exportado 86,1 milhões de toneladas de soja, com 70% das exportações para a China, segundo o Sussex.
Em média, o Brasil deverá exportar 90 milhões de toneladas de feijão até 2022. No entanto, os cortes de produção causados pela seca podem reduzir as exportações.
A AgRural já reduziu sua previsão de produção de soja brasileira para a safra 2021-22 (setembro-agosto) para 133,4 milhões de toneladas, queda de 12 milhões de toneladas em relação às estimativas anteriores. Em meio à seca persistente no sul do Brasil, é amplamente esperado que muitas agências sigam o exemplo e reduzam suas previsões.
Fonte: Apartamentos