Russa Acron comprará fábrica de fertilizantes da brasileira Petrobras

FOTO DE ARQUIVO: Ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina Dias, durante entrevista coletiva no Palácio do Itamaraty, em Brasília, 3 de julho de 2019. REUTERS / Adriano Machado / Foto de arquivo

BRASÍLIA (Reuters) – A estatal brasileira de petróleo Petrobras confirmou em um documento de valores mobiliários nesta sexta-feira que chegou a um acordo para vender a fábrica de fertilizantes UFN3 para o grupo russo Acron.

Mais cedo, a ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina Dias, anunciou a venda, dizendo que foi informada pelo presidente-executivo da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre o negócio da usina, que está à venda desde 2017.

Petrobras e Dias não forneceram um preço para o negócio. Dias disse que esse deve ser um dos temas da viagem oficial do presidente Jair Bolsonaro à Rússia em 2 de fevereiro. 14-17.

A assinatura do acordo depende de aprovações da Petrobras e do governo, disse no registro de valores mobiliários.

O Brasil, um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, precisa importar fertilizantes e os preços subiram vertiginosamente devido à escassez global. O aumento das importações da Rússia estará na agenda de Bolsonaro em Moscou.

A Acron, líder na produção de fertilizantes minerais na Rússia e no mundo, estava conversando com a Petrobras sobre a compra da planta em 2018, que foi suspensa e retomada no ano passado.

A capacidade projetada da planta UFN3, também conhecida como Unidade de Fertilizante Nitrogênio III, é de 800 mil toneladas de amônia e 1,3 milhão de toneladas de carbamida por ano.

Antes do anúncio oficial da empresa, uma fonte com conhecimento do assunto disse à Reuters que estava “praticamente tudo combinado” com a Acron.

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A Acron não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Reportagem de Lisandra Paraguassu; Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier; Roteiro de Gabriel Araujo, Peter Frontini e Anthony Boadle Edição de Marguerita Choy e Mark Potter

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