SÃO PAULO, 9 de dezembro (Reuters) – Pelo menos 300 policiais brasileiros desceram na quinta-feira à reserva Native Serinha e prenderam nove suspeitos em uma investigação de duplo assassinato em uma disputa sobre o arrendamento de terras tribais para produtores de soja, disseram autoridades federais.
O caso ressalta a pressão para expandir as áreas de grãos no Brasil, onde o presidente de extrema direita Jair Bolsanaro promoveu a agricultura comercial e a mineração em terras indígenas em meio ao aperto no fornecimento global de grãos.
As mortes de Serinha ocorreram em meados de outubro entre cerca de 20 membros marginalizados da tribo Kyong Kong que viviam na província, disse a polícia.
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Eles se reuniram contra a liderança de uma comunidade que havia feito um acordo para permitir que os agricultores cultivassem soja e outras safras comerciais na reserva.
“Eles foram cercados e surpreendidos por um grupo armado de dezenas de apoiadores associados à liderança”, disse a polícia. A polícia disse que os suspeitos atiraram em dois dos manifestantes antes de fugir.
Investigadores e tribais dizem que um acordo para cultivar safras comerciais na reserva Cerinha de 12.000 hectares, no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, causou polêmica dentro e ao redor da comunidade sobre os lucros. Distribuído.
As prisões ocorreram quinta-feira depois que o Ministério da Justiça enviou a Força de Segurança Nacional para a reserva. consulte Mais informação
Apesar de ter sido impugnado pela inconstitucionalidade, o acordo de 2019 entre a agência de assuntos civis Fanai, o Ministério Público Federal e os moradores da Cooperativa Cotrichera de Serinha permitiu que os moradores arrendassem terras reservadas para agricultura.
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Relatório de Ana Mano; Edição de John Stone Street
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