A PepsiCo está implementando uma usina solar térmica em uma de suas instalações de lanches no Brasil para aquecer água para suas operações, o que reduzirá os custos de energia e as emissões.
Com essa tecnologia, a PepsiCo diz que reduzirá significativamente o consumo de gás natural no site de Sete Lagoas e reduzirá as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 280 toneladas. A produção inicial do sistema mostra que a usina gerou quase 4 quilowatts-hora por dia de energia térmica durante o verão, produzindo água quente entre 140 graus Fahrenheit e 167 graus Fahrenheit, que a empresa diz ter atingido suas metas de energia.
A energia solar térmica é livre de carbono e uma alternativa mais barata à energia produzida por combustíveis. É estimado usando solar térmica pode salvar empresas 50% a 80% no aquecimento de água. Também pode ser usado para sistemas HVAC.
O projeto da PepsiCo é composto por painéis planos solares térmicos de alto vácuo, que funcionam automaticamente sem a necessidade de supervisão ou alta manutenção. A água aquecida é utilizada para diversos processos na fábrica, o que torna a produção mais eficiente.
Por exemplo, a empresa diz que a energia fornecida pela usina solar térmica pode ajudar a cozinhar o milho usado em sua produção de lanches e, com a água aquecida dessa maneira, a instalação usa menos tempo de chama para atingir a temperatura necessária para suas operações.
A usina faz parte de uma parceria entre a PepsiCo, que já esteve envolvida em outros projetos solares, e a TVP Solar, especializada em tecnologia solar térmica. A empresa suíça projeta, desenvolve e fabrica os coletores solares térmicos.
Bruno Guerreiro, gerente de sustentabilidade da PepsiCo Brasil, diz que a plataforma solar térmica é escalável e deve ser implementada em outras instalações da PepsiCo no Brasil nos próximos anos, com capacidades solares ainda maiores.
O projeto faz parte da meta da PepsiCo de reduzir as emissões de carbono em 40% até 2030 e ser zero líquido até 2040. A empresa também lançou a PepsiCo Positive, ou pep+, em 2021 como forma de agregar práticas sustentáveis às suas. operações inteiras.