O tribunal brasileiro condenou quatro pessoas em um incêndio em uma boate que matou 242 pessoas.

Os proprietários e membros da banda da boate Kiss foram considerados culpados de assassinato e tentativa de homicídio.

Um tribunal brasileiro condenou quatro pessoas em um incêndio em uma boate que matou 242 pessoas.

A boate Kiss, na zona sul da cidade de Santa Maria, pegou fogo no dia 28 de janeiro de 2013, quando integrantes de uma banda colocaram fogo no teto.

Dois proprietários do local e dois membros da banda Cura சா ao Fundanguera foram declarados culpados sexta-feira pelo crime de homicídio e tentativa de homicídio de vítimas, na sua maioria jovens estudantes universitários.

Os co-proprietários do clube Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann foram condenados a 22,5 e 19,5 anos de prisão, respectivamente. Os membros da banda Luciano Ponilha Leo e Marcelo de Jesus dos Santos receberam 18 anos cada.

O juiz Orlando Fassini proferiu a sentença no décimo dia de sensacional audiência em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

“A culpa dos réus é alta … esta vida não foi tirada acidentalmente”, disse Fassini.

Em um estudo, não havia extintores de incêndio na área, apenas duas portas e placas de emergência ruins para evacuar as pessoas da pista de dança lotada.

A polícia concluiu que o incêndio começou quando uma faísca acesa pelos músicos acendeu o isolamento do telhado do clube, emitindo gases perigosos e transformando o local em uma armadilha mortal.

O tribunal ouviu o depoimento de 14 sobreviventes, 19 testemunhas e quatro réus.

“A última vez que corri foi para me salvar da morte”, disse Galen Giovanni Light Ferreira, que sobreviveu ao trauma da amputação da perna direita, ao tribunal.

Outro sobrevivente, Devalni Rosso, mostrou ao júri que suas costas e mãos estavam cobertas com 50 por cento de cicatrizes de queimaduras do incêndio.

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