A 18ª edição da feira de arte brasileira SP-Arte abre esta semana no Pavilhão da Bienal de São Paulo, no Parque do Ibirapuera. Esta iteração da feira reúne 100 galerias de arte, incluindo oito galerias internacionais, e mais de 30 galerias de design, um setor introduzido na última edição que proporcionou um novo fluxo de receita significativo, representando cerca de 30% das vendas.
Há várias novas iniciativas chegando à feira este ano, incluindo uma parceria com a South South, uma plataforma online para artistas, galerias, curadores, colecionadores, museus e organizações sem fins lucrativos focada em mídia digital das regiões globais do Sul da América Latina, Ásia e África.
Junto com uma exposição de venda presencial e virtual intitulada Veza 02—Que apresenta trabalhos em vídeo da SP-Arte, incluindo um trabalho de Letícia Ramos, que é representada por Mendes Wood DM — South South lançou um fundo de US$ 40.000 para novas mídias, concedendo sua primeira bolsa ao El Museo del Barrio, em Nova York . O museu adquiriu um filme do artista cubano-americano Coco Fusco, cuja obra Seus olhos serão uma palavra vazia (2021) é um grande destaque da Whitney Biennial 2022 e uma obra do artista dominicano-americano Joiri Minaya.
Vista da instalação do Coco Fusco, A Praça Vazia / La Plaza Vacia no Johnson Museum of Art, Cornell University, Ithaca, Nova York (2013). Cortesia Alexander Gray Associates, Nova York © 2022 Coco Fusco / Artists Rights Society (ARS), Nova York.
O segundo andar da feira contará com a apresentação das aquisições mencionadas, além de destacar galerias do mercado primário e participantes institucionais brasileiros, como a Casa do Povo, de São Paulo, e o Solar dos Abacaxis, do Rio de Janeiro.
O piso térreo do pavilhão expansivo será dedicado aos setores de design e publicação, bem como galerias de arte comerciais. Há um foco recém-criado chamado Radar SP-Arte que destacará espaços artísticos autônomos representando artistas que não possuem representação formal; seu trabalho será apresentado em uma exposição intitulada Hora Grande (Grande momento), organizado pelo crítico de arte Felipe Molitor.
O primeiro andar também contará com uma exposição intitulada Arte Natureza: Ressignificar Para Viver (Artes e Natureza: Ressignificando o Amor) organizado pela curadora brasileira Ana Carolina Ralston. A mostra considera o papel da arte na sensibilização para as preocupações ambientais e apresenta obras de artistas como Amelia Toledo, Ernesto Neto e Sonia Gomes, entre outros.
- SP-ArtePavilhão da Bienal de São Paulo, 6 a 10 de abril