O governo federal do Brasil já acrescentou mais dois projetos de infraestrutura a seus ambiciosos programas de concessão.
A parceria de investimento do governo (PPI) disse em duas publicações distintas que um é um projeto hidroviário e o outro é uma concessão de rodovia. No entanto, o governo não divulgou um cronograma para leiloar o Capex ou as concessões dos projetos.
Desde o início da administração do presidente Jair Bolsanaro em janeiro de 2019, um total de 77 concessões de infraestrutura de transporte, incluindo rodovias, portos, aeroportos e ferrovias, foram outorgadas ao setor privado, representando 90 bilhões de arroz (US $ 16 bilhões) em investimento. Mais leilões estão previstos para 2022, o último ano da gestão de Bolzano. Ele está concorrendo à reeleição em outubro próximo.
Segundo pesquisas de opinião, Bolsanaro, de direita, está muito atrás do ex-presidente de esquerda do Partido Trabalhista (PT) Luiz Inácio Lula da Silva.
“Os resultados das eleições do próximo ano terão pouco impacto na agenda de concessões. O ex-presidente da, disse ao BNamericas.
Ofertas recentes
Bolzano assinou despacho reconhecendo a concessão do Canal de São Gonzalo com a hidrovia Lakova Mirim, no sul da província gaúcha. De acordo com o PPI, esta é a primeira hidrovia a ser incluída no PPI.
“A parceria com a iniciativa privada, que visa garantir a navegação no Lakova Mirim por meio de investimentos em escavações e sinalização, marca um passo importante no desenvolvimento da hidrovia Brasil-Uruguai”, disse a PBI.
A hidrovia é um projeto logístico de integração logística com o sul da América do Sul, voltada principalmente para fluxos internos.
A Área Hidrográfica do Atlântico Sul conecta o Uruguai e o Brasil através dos rios Jaguaro, Lago Mirim, Canal de São Gonzalo, Lago dos Potos e Canal Miguel da Cunha, o que permite o escoamento de cargas pelo Oceano Atlântico.
Rodovia
A última oferta rodoviária incluída no PPI inclui a reformulação das rodovias da BR-060/153/262, totalizando 1.176 km.
As rodovias que ligam os municípios de Frontira e Bedim, no estado de Brasília e Minas Gerais, são operadas em uma única oferta desde 2014 pela empresa de infraestrutura Tryonfo Concebra.
Porém, em 2020, por impossibilidade de cumprimento das obrigações contratuais, a concessionária solicitou que o projeto fosse devolvido à Empresa Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Segundo o banco de dados do BNamericas, o contrato de oferta original, válido até 2044, obriga a Triunfo Concebra a alargar e ampliar 84 cruzamentos, 38 passarelas e 36,5 km de estradas vicinais, além de rodovias nos primeiros cinco anos. .