BRASÍLIA, 11 de novembro (Reuters) – O presidente do Brasil, Jair Bolsanaro, planeja estender por mais dois anos incentivos fiscais para 17 setores da economia, sacrificando receitas do governo para evitar o aumento do desemprego de dois dígitos.
Bolzano anunciou a prorrogação na quinta-feira após reunião com representantes do setor privado beneficiado.
As isenções salariais abrangem muitos setores de atividade, como construção civil, indústrias têxteis e de calçado, transportes e empresas de telecomunicações.
Se as isenções originalmente concedidas em 2014 expirarem no final de 2022, muitas empresas estão ameaçando demitir.
Segundo o IBGE, a taxa recorde de desemprego dos brasileiros é de 13,2%.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe se opuseram à extensão, que deve custar pelo menos US $ 8 bilhões por ano (US $ 1,48 bilhão), lutando para encontrar financiamento para evitar o aprofundamento do déficit orçamentário do Brasil.
Em troca da isenção de impostos, Bolzano pediu aos líderes empresariais que conheceu que apoiassem a legislação que ele apresentaria ao Congresso para aliviar as restrições financeiras.
A proposta de emenda constitucional, aprovada pela Câmara dos Deputados na terça-feira, permitiria ao governo gastar US $ 92 bilhões adicionais (US $ 16,5 bilhões) no próximo ano, dobrando os gastos com previdência social pré-eleitoral.
Os legisladores da Câmara dos Deputados também estão considerando um projeto de lei que já foi aprovado pelo Comitê de Finanças, que estenderia as deduções fiscais sobre os salários para quatro anos até 2026.
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Relatório de Lisandra Paraguas, editado por Anthony Bodil por Brad Haynes e David Gregorio
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