Em 15 de setembro de 2022, o Banco Central do Brasil (Banco Central) divulgou seu primeiro relatório sobre riscos e oportunidades sociais, ambientais e climáticas (Relatório de oportunidades e riscos sociais, ambientais e climáticos), Que contém um conjunto de regras para a gestão de riscos sociais, ambientais e climáticos no sistema financeiro brasileiro. Este relatório tão esperado é novo. “#AgendaBCA estratégia multifacetada do banco central para melhorar a estabilidade financeira do país.
Normas publicadas no Relatório do Banco Central, Consulta Pública nº O resultado de várias audiências públicas recentes, incluindo a 86/2021, inclui uma proposta que visa estabelecer requisitos para a divulgação de informações sobre aspectos sociais, ambientais e climáticos. Resolução do Banco Central nº 2017. O objetivo é levar uma maior compreensão desses riscos climáticos, ambientais e sociais a 4.553 empresas, instituições financeiras e demais stakeholders do sistema financeiro. Seu objetivo é melhorar a transparência, a disponibilidade de crédito e finanças sustentáveis.
Segundo o presidente do banco central Roberto Campos Neto, os bancos centrais de todo o mundo precisam avaliar o impacto do sistema financeiro sobre esses riscos, o que pode levar a mudanças na valorização dos ativos e perdas para a organização. Ele disse que o banco central tomou medidas para melhorar a sustentabilidade. Campos Neto apontou. Essas medidas incluem, entre outras coisas, a promoção de finanças sustentáveis, gestão adequada de riscos socioambientais e climáticos e a integração de considerações de sustentabilidade no processo de tomada de decisão do banco central.
Esses regulamentos tratam principalmente do fortalecimento das regras de gestão desses riscos pelas instituições do sistema financeiro nacional (Organização Financeira Nacional, SFN) com a necessidade de formular uma Política de Responsabilidade Socioambiental e Climática (PRSAC). Além disso, a regulamentação padroniza a divulgação exigida para as organizações integrantes do SFN, em função de informações sobre riscos e oportunidades socioambientais e climáticos, aumentando a transparência.
Além do relatório do banco central, outras iniciativas semelhantes estão sendo tomadas por órgãos do governo brasileiro, anunciou recentemente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Condições para as empresas brasileiras cumprirem assumindo metas de melhoria de desempenho ambiental, social e administrativo (ASG).
Outra importante iniciativa ESG promovida pelo governo federal brasileiro está relacionada ao estabelecimento e promoção do mercado voluntário de carbono. O Ministério do Meio Ambiente do Brasil emitiu a Resolução 518/2020. Floresta + Carbono O sistema de mercado voluntário de carbono no país e sua recente adoção do artigo 6º do Acordo de Paris (COP26) podem ser entendidos como um mercado independente dos governos dos respectivos países. Como resultado, as metas de descarbonização do Brasil não precisam levar em consideração o mercado voluntário de carbono conhecido como NDCs (contribuições nacionalmente determinadas). Em transações entre participantes do mercado.
Um mercado voluntário de carbono permite que empresas emissoras de carbono compensem suas emissões comprando e comercializando créditos de carbono, independentemente de essas empresas estarem vinculadas à obrigação legal de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Enquanto o mercado voluntário de carbono brasileiro está em sua infância, muitas empresas já se aproximaram do mercado, com dados divulgados recentemente pelo Ecosystem Marketplace mostrando que o valor das transações nos mercados voluntários de carbono aumentou 60% nos oito meses até 2022. Espera-se que o ano todo ultrapasse US $ 1 bilhão em 2020 e 2022.